sábado, 9 de abril de 2011

Tony Hawks American Wasteland

Algumas novidades impressionam, outros vacilos decepcionam. A sétima versão desse game tem tudo para agradar novatos e para assustar veteranos.

A velha formula de sempre está de volta, nesse que é o sétimo game da série. Apesar de, ao invés das várias fases, como era de costume nos primeiros games, agora todo desenrolar do “story mode” se passar em uma grande Los Angeles, evitando longos carregamentos de fase, o que é bom, a nova versão da franquia investe em algumas novidades, que poderão atrair novatos, mas que fica devendo para os veteranos.

Começando pelo “story mode”, que coloca você no papel de um skatista sem nome, que vive no meio de lugar algum. Cansado de ser incomodado pelo “Homem”, você foge para Los Angeles, com os sonhos de um skatista, na terra onde o skate começou.
Daí encontra uma garota, faz amizade com uns vândalos, tem um skatepark que você diz ser seu e uma fantasia alien…

No começo você é um stakista bem fraco e a maioria dos movimentos e manobras não estarão disponíveis até que você as descubra. O básico você aprende rapidinho, mas leva um tempo para aprender os especiais. Você também poderá pilotar uma BMX! Essas bikes vêem com uma série de objetivos, mas a maioria para arrecadar grana, que será necessária e vários momentos durante a história. Os controles das bicicletas BMX são bem diferentes do skate e foram muito bem pensados. Você segura um botão para pedalar, controla a bike no analógico esquerdo e manda as manobras no direito, sendo algumas manobras combinação de ambos, como o “flair” que é um backflip e um giro de 180° combinados. São poucas as partes com a BMX, mas são bem divertidas.

O chato do jogo fica por conta da parte em que o story mode põe você nos lugares onde as missões devem ser feitas, de modo que se havia um papel de parede para ser arrancado, o game lhe pergunta se é isso que você quer fazer e respondendo afirmativamente, você será colocado no local exato para arrancá-lo. Não mencionando que os jogadores do Tony Hawk’s 1 e 2 conseguiram resolver qualquer missão facilmente, depois de no máximo duas tentativas, devido aos níveis de dificuldade que nem são tão difíceis assim. O legal da história, entretanto, está na forma com a qual se conhece os profissionais, que não é espalhafatosa, pelo contrário, ocorre de maneira muito natural. Mesmo assim, um jogador das versões anteriores, termina esse game com 4 a 5 horas.

O outro lado do game é o “classic mode”, que volta às origens do percurso com 2 minutos, letras da palavra SKATE, fitas de vídeo escondidas, o de sempre. Há cenários antigos, de outras versões do jogo, como extras destraváveis. O modo on-line está presente e você poderá jogar em qualquer cenário do jogo, desde que você já o tenha visto previamente no single mode. A ação on-line nesse game está na capacidade de até 8 pessoas poderem participar de batalhas que variam entre capture a bandeira até “combo mambo”, para ver quem faz mais combos. Também existe o modo “firefight”, onde você dispara bolas de fogo de seu skate, o que é um pouco estranho, transformando o cenário num maluco game de tiro. Acredite, vale a pena dar uma jogadinha on-line com os amigos uma vez que os modos para um jogador não são tão animadores assim.

Também é possível criar TUDO! O que pode ser até interessante. Skatistas, skates, percursos, manobras, desenhos para sua prancha de skate, logomarca para grafitar, além do que você tem a possibilidade de fazer downloads ou uploads na fonte central, pela net, já que, por alguma estranha razão você não pode utilizar seu personagem do single mode nos demais modos. Personalizar pode ser uma boa pedida para quem planeja jogar horas pela internet.

Não podemos falar ou sequer reclamar dos gráficos, que estão muito bons, principalmente se você tiver uma televisão “wide-screen”. A textura foi muito bem trabalhada, inclusive nos pedestres que ficam passeando pelo cenário. Nem muito menos falar dos sons e trilhas sonoras, que tem os mais variados estilos que variam de punk-rock a hip-hop, o que sempre foi um dos destaques da série.

Apesar de “pequenos” probleminhas, e o fato de quase nunca a legenda ser similar ao que os personagens falam, o game tem aquela velha e boa jogabilidade e é um bom título para disputas multiplayer. Quem sabe se depois de um intervalo de um ano, a série volte com força total? Vamos treinando nossas manobras.


vi no:www.otrapaceiro.wordpress.com